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Santo Amaro

Santo Amaro

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História: Distrito Santo Amaro

A origem de Santo Amaro esta ligada a uma aldeia indígena à margem do rio Jurubatuva ou Jeribatiba. O primeiro nome do Pinheiros foi Jeribatiba ou Jurubatuba, que em tupi significa “muitos jerivás”, um tipo de palmeira de porte médio comum na região, que chegou a identificar o rio. A bem da verdade o rio, só foi batizado oficialmente com o nome de Pinheiros em 1950.

Toda a região era conhecida como Campo do Ibirapuera ou Virapuera (do tupi ybi-ra-quêra, “madeira podre” ou “árvore velha”). O bairro recebeu ao longo dos séculos nomes como : Virapuera, Jeribatiba, Ibirapuera, Santo Amaro de Virapuera e , finalmente Santo Amaro.

O primeiro registro de doação de terras na região data de 12 de agosto de 1560: duas léguas de terras na margem esquerda do rio então chamado de Geribativa para os padres jesuítas. Data dessa época a denominação Santo Amaro, homenagem dos jesuítas que trouxeram de Portugal uma imagem do Santo.

O padre José de Anchieta rezou ali uma missa e oficialmente a aldeia ficou conhecida como Santo Amaro (um dos primeiros do cristianismo, nascido em 512 d.C., na Itália. Santo Amaro ou Santo Mauro tem sua festa celebrada em 15 de janeiro e é o santo protetor dos carroceiros, dos carregadores e dos fabricantes de velas).

No dia 10 de julho de 1832, por um decreto da Regência (dom Pedro I), foi elevada a Vila de Santo Amaro. Em 4 de março de 1835 tomou posse o primeiro prefeito, Manuel José Morais.

Em 1866 foi entregue a estrada Carris de Ferro ligando São Paulo a Santo Amaro. O trem saia da Estação São Joaquim, seguia pelas atuais ruas Vergueiro, São Joaquim, Domingos de Morais e Avenida Jabaquara até a “Estação do Encontro” (São Judas) e depois descia por Congonhas, Campo Belo e Brooklin; em seguida se dirigia para Santo Amaro, passando pela atual Chácara Flora, fazendo ponto final na praça Santa Cruz.

No bairro nasceu o bandeirante Manuel Borba Gato, genro de Fernão Dias Pais, o “Caçador de Esmeraldas”. Era tão famoso que acabou virando – a partir de 1962 – uma gigantesca estátua de 12,50m de altura, com peso de 40 toneladas e cacos de mármore coloridos. Para muitos, um culto à valentia dos paulistas de antigamente; para outro, um símbolo do mau gosto.

Outra presença extremamente forte no bairro, em especial no entorno do pequeno bairro do largo Treze de Maio, é o da cultura nordestina. Os nordestinos que moram em bairros mais afastados do distrito fizeram do largo o grande referencial: um ícone do norte em São Paulo.

Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano

Site Fonte: SPBAIRROS
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Fonte da Imagem: Mapio NET

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